Programa de Compliance: conheça o Case da SRM

11 de setembro de 2017
case-SRM-S2-Consultoria

A SRM, gestora e administradora de fundos de investimentos, atua desde 2005 e já conta com 20 escritórios, distribuídos em oito estados brasileiros. É uma empresa que opera nas áreas de direitos creditórios, trade finance e câmbio – algumas das modalidades de maior rentabilidade no mercado. Atualmente, está em fase de expansão para a América Latina, visando à internacionalização.

Dentre os desafios que a empresa irá enfrentar neste importante processo de crescimento estão:

  • Implantação de Programa de Compliance;
  • Conscientização e sensibilização das pessoas em relação às boas práticas;
  • Reforço da nova identidade da organização, que busca credibilidade em seu posicionamento no mercado financeiro e;
  • Formação das pessoas, não só em relação aos processos, mas também ao alinhamento dos valores e atitudes, frente à nova cultura da organização.

De forma a predizer e prevenir estas questões, a SRM nos contratou para implantar um Programa de Compliance.

Como a SRM implantou o Programa de Compliance?

A implantação do Programa de Compliance na SRM está distribuída em 7 etapas:

  1. Aplicar pesquisa de Cultura de Compliance: o objetivo é mapear o cenário cultural das práticas da organização, o que oportunizou a participação dos colaboradores, quanto às normas e políticas que deveriam ser estar presentes no novo Código de Conduta;
  2. Revisar o Código de Conduta vigente: essa etapa é importante para viabilizar o alinhamento de expectativas entre os colaboradores e empresa, referente ao cenário cultural corporativo ideal;
  3. Lançar o novo Código de Conduta: com base na pesquisa e revisão do código de ética, novas normas e políticas são definidas, exigindo uma estratégia de conscientização e sensibilização para os colaboradores. Como houve uma participação de todos no processo de inovação das práticas, as pessoas passam a entender o porquê de cada norma e política escolhida pela empresa;
  4. Aplicar o PIR (Potencial de Integridade Resiliente): o PIR é um Teste de Integridade que deve ser aplicado em todos os novos colaboradores e demais que já atuam na empresa;
  5. Promover Treinamentos: a liderança deve participar de um treinamento sobre assédio moral, sexual e corporativista; os colaboradores que participam ativamente em negociações serão treinados para saber usar as Técnicas de Detecção de Mentiras; os agentes de compliance serão capacitados para usar as pílulas de compliance (conteúdos sobre o tema, que são informados conforme a maturidade e entendimento do colaborador) no processo de integração de novos colaboradores;
  6. Implantar um Canal de denúncia: a SRM decidiu contratar uma empresa externa para administrar as denúncias, a fim de que os colaboradores se sintam seguros ao utilizá-lo;
  7. Implantar a entrevista demissional: em casos de demissão é importante ouvir as perspectivas do colaborador, não só para evitar processos trabalhistas, mas também para identificar fatos que ocorrem nos bastidores da organização. Dessa forma, a empresa estará fazendo um acompanhamento do colaborador durante a sua entrada, permanência e saída da organização.

Programa de Compliance: o que mudou depois de sua implantação?

Formalmente, a SRM adotou as práticas de Compliance em dezembro de 2016 para a equipe comercial; e a partir de janeiro de 2017, para todas as novas contratações. O objetivo de aplicar Testes de Integridade é identificar se os valores do candidato estão em conformidade com a cultura da empresa e avaliar seu comportamento em situações de dualidade ou pressão, que poderão ocorrer no dia a dia da organização.

Por se tratar de um nicho de mercado que envolve transações financeiras o tempo todo, a SRM constatou a necessidade de conhecer o poder de resiliência de cada candidato, perante situações complexas, pois essa tomada de decisão será essencial para o sucesso do negócio.

Antes do Programa de Compliance, a SRM enfrentava um alto índice de turnover. Após a aplicação do PIR, passaram a ser selecionados somente os candidatos com maior afinidade com o perfil cultural da empresa. Outro ponto importante a destacar é que a pesquisa de Cultura de Compliance apontou que os colaboradores gostavam de trabalhar na empresa, no entanto as promoções de cargo não acompanhavam as habilidades e competências do colaborador.

Ou seja, a pessoa poderia ser um excelente analista, mas ao ser promovido para a posição de liderança, seu desempenho decaia. Esse descompasso era resultado da falta de treinamento e plano de carreira dentro da empresa, cujos processos estão sendo implantados junto ao setor de RH.

Por se tratar de uma empresa em que os colaboradores estão muito próximos da alta gestão, eles se sentiam inibidos para relatar situações antiéticas. Esse cenário mudou, a partir do lançamento do novo canal de denúncias porque as pessoas se sentiram mais seguras e se aproximaram da autogestão, quebrando o tabu sobre hierarquias. Outra mudança que aconteceu na empresa, foi banir a prática de troca de senhas entre os colaboradores porque apesar de ser uma atitude de parceria e confiança, eles compreenderam o quanto isso poderia ser prejudicial em casos de fraude ou corrupção.

[rock-convert-cta id=”30365″]

Foco na dimensão humana é o diferencial em compliance.

O diferencial da S2 Consultoria é olhar para a dimensão humana do risco e o PIR é um grande aliado nesse contexto. Como mencionado, é um Teste de Integridade que possui cerca de 80 questões, das quais são evitadas respostas politicamente corretas, pois não são de múltipla escolha e tem um tempo determinado para serem respondidas. A aplicação do Teste é legal perante a lei, é uma metodologia cientificamente comprovada e pode ser aplicada em qualquer nível hierárquico.

Muitos candidatos e até gestores, imaginam que o PIR é um teste excludente. No entanto, isso não é verdade. É uma ferramenta que serve para mapear o ativador comportamental de valores de um funcionário, para que o perfil do candidato esteja alinhado às expectativas éticas e morais, disseminados pelos diretores/fundadores da empresa. Por isso, a compreensão da dimensão humana faz a diferença quando o resultado do Teste de Integridade não é satisfatório e a empresa precisa se posicionar e redirecionar o colaborador para uma área de menor risco de desvio ético.

A SRM entende que a reputação é um fator definitivo para o sucesso da empresa, ainda mais no mercado financeiro. Muitos clientes são prospectados por indicação, devido à qualidade e seriedade do serviço prestado. Marcelo Otelac, Gerente de Controles Internos e Auditoria, também gestor de implantação de Compliance na SRM, destaca a importância do PIR como um fator que gera credibilidade aos clientes:

“O projeto de Cultura Ética que estamos implantando na SRM, com a ajuda da S2 consultoria, está sendo de extrema importância para esclarecer alguns conceitos da atividade de Compliance dentro da empresa. Além disso, é uma brilhante ferramenta não apenas como parte de processo de seleção, mas também para aprimorar o conceito de ética e implementar controles baseado em pessoas”.

Ao buscar a S2 Consultoria para implantar um Programa de Compliance, a SRM se tornou empresa pioneira no desenvolvimento de Cultura & Ética no mercado financeiro.

Hoje, o papel da S2 é preparar as empresas para serem certificadas pelo Instituto ARC, que atua como um auditor anual, a fim de identificar se a empresa está realizando na prática, o que se propôs em suas métricas de compliance. E também para serem certificadas pelo Pró-Ética, reconhecimento público que mostra quais são as organizações verdadeiramente comprometidas com a prevenção e o combate à corrupção e outros tipos de fraudes.

Assim como a SRM, a sua empresa também pode começar a implantar um Programa de Compliance. Para saber mais informações sobre o PIR, acesse a página de boas vindas e indique a sua necessidade em nosso formulário automatizado, clicando aqui. Estamos à disposição para responder seus questionamentos.