Fraude no voluntariado: um paradoxo?

29 de janeiro de 2017

O voluntariado é comumente associado à ideia de altruísmo, solidariedade, fraternidade e abnegação.

A associação a valores, quase que extintos na sociedade contemporânea, faz com que não se questione os impactos dessa forma de atuação, considerando-o, dogmaticamente, como produtor de efeitos, exclusivamente positivos e, caracterizando os que desempenham esse trabalho como pessoas, inquestionavelmente, altruístas e solidários.

Para refletir sobre aspectos que podem consubstanciar riscos de fraudes no trabalho voluntário, Renato Santos e Luciano Junqueira realizaram uma pesquisa com profissionais que atuam em organizações voluntárias.

Os dados da pesquisa apontam para insignificantes diferenças entre as percepções de profissionais que praticam voluntariamente ações sociais e os que não o fazem, quando do enfrentamento de dilemas éticos, indicando que cabe às organizações a busca constante por ferramentas de compliance.

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(autores: SANTOS, R.A., JUNQUEIRA, L.) – VII EnEO/ ANPAD, 2012

A S2 desenvolve a Integridade Resiliente dos profissionais e organizações por meio de métodos empáticos e pragmáticos.